CURSO DE AÇÕES TÁTICAS
A presente proposta visa o aprimoramento e o ensino de novas técnicas, visando um melhor desempenho dos profissionais envolvidos, além de fazer com que a corporação preste melhores serviços a comunidade.
A duração do mesmo deve ser de pelo menos dois dias e uma noite, podendo se estender, dependendo do desempenho do grupo.
É obrigatório o uso continuo do colete a prova de balas durante as Instruções. Na Instrução noturna o profissional deverá portar lanterna, mesmo que esta seja revezada entre vários.
Tendo em vista o tempo, o que influi diretamente no desempenho de todo o Curso, a parte de tiro poderá se estender ou não. Uma coisa deve ficar clara desde já: “é impossível formar homens Táticos em tão pouco tempo”.
Sendo assim o principal objetivo do Curso, é o de apresentar novas técnicas e tirar grande parte das duvidas, ficando a cargo de cada um aprimorá-las através de treinos constantes.
Programação do Curso:
1º Dia
HORA INSTRUÇÃO OBSERVAÇÃO
0800 Apresentação dos Instrutores Divisão em Equipes
0815 Apresentação do Curso Objetivos
0830 Procedimentos e regras de segurança Durante o curso
0900 Saque, empunhadura, engajamento, tiro, contenção, varredura (visão periférica), remuniciamento, deslocamento tático (avançar, recuar e em lateral), fatiamento, 3º olho, olhar Israelense (em cima, no meio e em baixo), balalaica, barricado (esq., dir. e acima). Treino individual e dentro das Equipes, com armas desmuniciadas.
1200 Almoço
1300 Em movimento (p/ frente, p/ trás, para os lados), alfa 1 e alfa 2, área de responsabilidade, ângulos de tiro, sinais mais utilizados, vencendo obstáculos (porta, janelas, muros, telhados e escadas), velocidade dos deslocamentos. Idem
1600 Equipe Tática (formação e função de cada Operacional), tipos de entrada, entradas dinâmicas e furtivas, uso da lanterna e espelho, CQB e resgate de reféns. Idem
1800 Jantar
1900 Exercícios práticos noturnos com o uso da lanterna e Imobilizações Táticas. Idem
2º Dia
HORA INSTRUÇÃO OBSERVAÇÃO
0800 Preleção e aquecimento Arma desmuniciada
0830 Pista de tiro (regras de segurança) Idem
0845 Tiro parado (aferição do olho diretor) 12 tiros
Tiro em deslocamento 48 tiros
Tiro fatiando 12 tiros
Posição Sul c/ tiro 12 tiros
Semi-engajado c/ tiro 12 tiros
Barricado c/ tiro 12 tiros
Entrada dinâmica c/ tiro 48 tiros
Alfa 1 e Alfa 2 18 tiros
Resgate de reféns c/ tiro 06 tiros
CQB c/ tiro 18 tiros
Competição entre as Equipes Táticas 06 tiros
2100 Encerramento
Obs.: 1- Cada profissional devera fazer uso de 220 munições (isso não significa que todas serão utilizadas);
2- Não será admitido nenhum tipo de atraso ou ponderação que traga prejuízo ao evento, a não ser aqueles ligados a Segurança Pública ou os de ordem pessoal.
Material individual:
Arma
Roupa de ralo (azul, preta, camuflada e ou caqui)
Coldre
Cinturão
Jet (2) ou carregador (2)
domingo, 21 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Segurança no Tiro Policial
Segurança no Tiro Policial
1) Mantenha a arma firme na(s) mão(s), sempre na altura dos olhos, apontada para a direção em que está localizado o (suposto) oponente.
2) Os dois olhos devem ficar abertos, com o olho diretor fazendo o enquadramento miras/alvo, e o outro como visão periférica de todo o perímetro.
3) A respiração deve ser a mais próxima da normalidade. Nunca inspire e prenda a respiração, eis que os músculos ficarão tensos e o disparo não será o ideal. De igual maneira, nunca expire e efetue o disparo, pois o corpo estará numa posição altamente relaxada. O tiro de combate ideal - que somente pode ser realizado após exaustivos treinamentos - é justamente aquele em que a respiração é normal, cadenciada (breve ou longa) e, por incrível que pareça - deve ocorrer no momento exato entre uma e outra batida do coração.
4) A posição do corpo é fundamental para uma boa precisão de tiro. Posições ISÓCELES, WEAVER ou ISÓCELES MODIFICADA são as mais indicadas para o tiro de combate e/ou instintivo. Estas posições foram utilizadas, durante décadas pelos mais especializados grupos policiais e militares dos EUA. Entretanto, é certo que o atirador deve encontrar, por si só, a melhor posição que lhe proporcione conforto, segurança e precisão ao disparar.
5) Sempre que possível - se não em todas as situações - procure proteção para o corpo, expondo apenas o mínimo necessário para o campo de visão do agressor.
6) Procure contar, mentalmente, os disparos efetuados. Se usando revólver, necessário também o acompanhamento de "speed loader", para rápido municiamento. Se não utilizar "speeds", o ideal é efetuar dois ou três disparos e recarregar os cartuchos deflagrados, mantendo sempre a arma "quente", em condição de tiro. O procedimento visa confundir o suposto agressor, que poderá estar contando os disparos e, no momento da sua recarga, com a arma desmuniciada, vir a aproveitar a oportunidade para o ataque.
7) Sempre , em situação de combate, efetuar no mínimo dois disparos sobre o alvo visado, em rápida sequência, o que aumentará a possibilidade de incapacitar de imediato o agressor. Tal procedimento é o atualmente adotado por todas as agências governamentais e departamentos de Polícia dos EUA, e visa aumentar, pelo menos duas vezes, as chances de se estancar de imediato qualquer ataque de um suposto agressor.
8) O trabalho policial, e na maioria esmagadora das vezes, não se busca a morte do agressor e/ou meliante. O que se busca é fazer cessar um ataque ou situação de perigo em que esteja envolvido tal elemento, que deve "parar" de imediato com os disparos efetuados.
9) A confiança no companheiro, em situação de combate, deve ser de 100%. A "cobertura" a ser dada dependerá do caso concreto, mas nenhuma arma deverá ficar apontada para a zona "quente" do colega, para que se evite o conhecido "tiro amigo".
10) Nunca se deve, em situação de combate, empunhar a arma apontada para o chão ou para o alto - como se vê erroneamente em filmes "enlatados". A postura correta, em qualquer situação em que seja necessário o enquadramento arma/alvo, é aquela em que a primeira esteja segura com as duas mãos apontada para o suposto alvo, à altura dos olhos. Com esta postura, não haverá surpresa ou perda de preciosos segundos em uma situação estressante para o enquadramento do suposto agressor.
11) Especificamente em nossa região, onde o clima é muito quente, impossibilitando que se porte arma dissimuladamente, é aconselhável que revólveres e pistolas estejam sempre à altura da cintura, em qualquer dos seus lados. Coldres devem ser utilizados (somente os de material tipo "nylon") por pessoas altamente treinadas, caso contrário dê preferência ao seu não uso, o que facilitará o saque em situação de perigo. Coldres axiais ou de tornozelos, bem como bolsas tipo "capanga" ou similares não são aconselháveis, eis que não adequados para um rápido saque. Estes últimos acessórios, contudo, são indicados para o porte da "back up gun", ou seja, arma de reserva.
12) Utilizando revólver no dia-a-dia, dê preferência aqueles de 4 (quatro) polegadas de cano, em especial com miras reguláveis. Canos menores dificultam a precisão a médias ou longas distâncias, e canos maiores provocam desconforto no porte diário, pelo tamanho e peso, mas em contrapartida são naturalmente mais precisos. Devem ser descartados os calibres .22 LR e .32 SWL, eis que possuem sofrível "Stopping Power". O mínimo aceitável seria o .38 SPL+P.
13) Utilizando pistola, a preferência natural deverá recair sobre aquelas de alta capacidade, lembrando que calibres ditos "quentes" devem ser escolhidos (9mm LUGER, .40 S.W, .45 ACP, etc). Infelizmente, nossa Legislação restringe muito a aquisição de pistolas em tais calibres, oferecendo opções, apenas, em calibres .22 LR, . 25 AUTO (6.35mm), .32 AUTO (7.65mm) e .380 ACP (9mm curto). Os dois primeiros são plenamente inadequados para o serviço policial, eis que sua balística, em relação ao Stopping Power ("poder de parada") é irrisório.
14) A munição escolhida, seja para pistolas ou revólveres, deverá ser dos tipos "HOLLOW POINT" ou "SOFT POINT" (vulgarmente conhecidos como "ponta ôca" e "ponta macia"). São projéteis com núcleo de chumbo mole, semi-revestidos por uma jaqueta de latão ou cobre, que transferem grande energia cinética quando ao atingir corpos aquosos. Possuem ainda de média para baixa penetrabilidade, e baixo índice de ricochete.
15) Arma oxidadas (de acabamento negro) são menos visíveis e evitam reflexo indicando a posição do atirador. Por outro lado, são mais susceptíveis de corrosão, devendo ser limpas mais vezes e com maior acuidade. De outro lado, armas em aço denominado "inox" são mais resistentes á ação de intempéries, mas ocasionam reflexos imprevistos.
16) Armas e munições devem ser vistoriadas continuamente, proporcionando, em conjunto, sua segura utilização.
17) Nunca utilize munição da qual desconheça a procedência, eis que os riscos de acidentes (entre eles, a popular "nega") são grandes.
18) A fórmula ideal é que a munição seja trocada periodicamente, em prazo não superior a 06 (seis) meses, visando-se sempre segurança e sua aplicabilidade prática.
19) A confiança no conjunto arma/munição deve ser 100% no trabalho policial. O treinamento constante de manuseio e tiro
20) Mesmo que de pequeno número - é forma de garantir a sua própria segurança e de toda a sociedade.
21) Sempre que possível, deverá o policial fazer uso de coletes a prova de balas, o que garantirá maior segurança no próprio serviço.
1) Mantenha a arma firme na(s) mão(s), sempre na altura dos olhos, apontada para a direção em que está localizado o (suposto) oponente.
2) Os dois olhos devem ficar abertos, com o olho diretor fazendo o enquadramento miras/alvo, e o outro como visão periférica de todo o perímetro.
3) A respiração deve ser a mais próxima da normalidade. Nunca inspire e prenda a respiração, eis que os músculos ficarão tensos e o disparo não será o ideal. De igual maneira, nunca expire e efetue o disparo, pois o corpo estará numa posição altamente relaxada. O tiro de combate ideal - que somente pode ser realizado após exaustivos treinamentos - é justamente aquele em que a respiração é normal, cadenciada (breve ou longa) e, por incrível que pareça - deve ocorrer no momento exato entre uma e outra batida do coração.
4) A posição do corpo é fundamental para uma boa precisão de tiro. Posições ISÓCELES, WEAVER ou ISÓCELES MODIFICADA são as mais indicadas para o tiro de combate e/ou instintivo. Estas posições foram utilizadas, durante décadas pelos mais especializados grupos policiais e militares dos EUA. Entretanto, é certo que o atirador deve encontrar, por si só, a melhor posição que lhe proporcione conforto, segurança e precisão ao disparar.
5) Sempre que possível - se não em todas as situações - procure proteção para o corpo, expondo apenas o mínimo necessário para o campo de visão do agressor.
6) Procure contar, mentalmente, os disparos efetuados. Se usando revólver, necessário também o acompanhamento de "speed loader", para rápido municiamento. Se não utilizar "speeds", o ideal é efetuar dois ou três disparos e recarregar os cartuchos deflagrados, mantendo sempre a arma "quente", em condição de tiro. O procedimento visa confundir o suposto agressor, que poderá estar contando os disparos e, no momento da sua recarga, com a arma desmuniciada, vir a aproveitar a oportunidade para o ataque.
7) Sempre , em situação de combate, efetuar no mínimo dois disparos sobre o alvo visado, em rápida sequência, o que aumentará a possibilidade de incapacitar de imediato o agressor. Tal procedimento é o atualmente adotado por todas as agências governamentais e departamentos de Polícia dos EUA, e visa aumentar, pelo menos duas vezes, as chances de se estancar de imediato qualquer ataque de um suposto agressor.
8) O trabalho policial, e na maioria esmagadora das vezes, não se busca a morte do agressor e/ou meliante. O que se busca é fazer cessar um ataque ou situação de perigo em que esteja envolvido tal elemento, que deve "parar" de imediato com os disparos efetuados.
9) A confiança no companheiro, em situação de combate, deve ser de 100%. A "cobertura" a ser dada dependerá do caso concreto, mas nenhuma arma deverá ficar apontada para a zona "quente" do colega, para que se evite o conhecido "tiro amigo".
10) Nunca se deve, em situação de combate, empunhar a arma apontada para o chão ou para o alto - como se vê erroneamente em filmes "enlatados". A postura correta, em qualquer situação em que seja necessário o enquadramento arma/alvo, é aquela em que a primeira esteja segura com as duas mãos apontada para o suposto alvo, à altura dos olhos. Com esta postura, não haverá surpresa ou perda de preciosos segundos em uma situação estressante para o enquadramento do suposto agressor.
11) Especificamente em nossa região, onde o clima é muito quente, impossibilitando que se porte arma dissimuladamente, é aconselhável que revólveres e pistolas estejam sempre à altura da cintura, em qualquer dos seus lados. Coldres devem ser utilizados (somente os de material tipo "nylon") por pessoas altamente treinadas, caso contrário dê preferência ao seu não uso, o que facilitará o saque em situação de perigo. Coldres axiais ou de tornozelos, bem como bolsas tipo "capanga" ou similares não são aconselháveis, eis que não adequados para um rápido saque. Estes últimos acessórios, contudo, são indicados para o porte da "back up gun", ou seja, arma de reserva.
12) Utilizando revólver no dia-a-dia, dê preferência aqueles de 4 (quatro) polegadas de cano, em especial com miras reguláveis. Canos menores dificultam a precisão a médias ou longas distâncias, e canos maiores provocam desconforto no porte diário, pelo tamanho e peso, mas em contrapartida são naturalmente mais precisos. Devem ser descartados os calibres .22 LR e .32 SWL, eis que possuem sofrível "Stopping Power". O mínimo aceitável seria o .38 SPL+P.
13) Utilizando pistola, a preferência natural deverá recair sobre aquelas de alta capacidade, lembrando que calibres ditos "quentes" devem ser escolhidos (9mm LUGER, .40 S.W, .45 ACP, etc). Infelizmente, nossa Legislação restringe muito a aquisição de pistolas em tais calibres, oferecendo opções, apenas, em calibres .22 LR, . 25 AUTO (6.35mm), .32 AUTO (7.65mm) e .380 ACP (9mm curto). Os dois primeiros são plenamente inadequados para o serviço policial, eis que sua balística, em relação ao Stopping Power ("poder de parada") é irrisório.
14) A munição escolhida, seja para pistolas ou revólveres, deverá ser dos tipos "HOLLOW POINT" ou "SOFT POINT" (vulgarmente conhecidos como "ponta ôca" e "ponta macia"). São projéteis com núcleo de chumbo mole, semi-revestidos por uma jaqueta de latão ou cobre, que transferem grande energia cinética quando ao atingir corpos aquosos. Possuem ainda de média para baixa penetrabilidade, e baixo índice de ricochete.
15) Arma oxidadas (de acabamento negro) são menos visíveis e evitam reflexo indicando a posição do atirador. Por outro lado, são mais susceptíveis de corrosão, devendo ser limpas mais vezes e com maior acuidade. De outro lado, armas em aço denominado "inox" são mais resistentes á ação de intempéries, mas ocasionam reflexos imprevistos.
16) Armas e munições devem ser vistoriadas continuamente, proporcionando, em conjunto, sua segura utilização.
17) Nunca utilize munição da qual desconheça a procedência, eis que os riscos de acidentes (entre eles, a popular "nega") são grandes.
18) A fórmula ideal é que a munição seja trocada periodicamente, em prazo não superior a 06 (seis) meses, visando-se sempre segurança e sua aplicabilidade prática.
19) A confiança no conjunto arma/munição deve ser 100% no trabalho policial. O treinamento constante de manuseio e tiro
20) Mesmo que de pequeno número - é forma de garantir a sua própria segurança e de toda a sociedade.
21) Sempre que possível, deverá o policial fazer uso de coletes a prova de balas, o que garantirá maior segurança no próprio serviço.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Guardas Metropolitanos participarão de 12º Swat em São Paulo
Guardas Metropolitanos participarão de 12º Swat em São Paulo
Seis membros da Guarda Metropolitana de Palmas receberão entre os dias 05 e 13 de novembro, treinamento para procedimentos como Imobilizações Táticas, assalto a ônibus, tiro em ambientes fechados, resgate de Reféns, gerenciamento de crise, resgate e atendimento de policial ferido e até infiltração investigativa. Eles estarão entre policiais de todo o Brasil e de diversos países como Portugal, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Colômbia inscritos no 12º Swat que acontece em São Paulo.
Da Redação
Seis membros da Guarda Metropolitana de Palmas receberão entre os dias 05 e 13 de novembro, treinamento para procedimentos como Imobilizações Táticas, assalto a ônibus, tiro em ambientes fechados, resgate de Reféns, gerenciamento de crise, resgate e atendimento de policial ferido e até infiltração investigativa. Eles estarão entre policiais de todo o Brasil e de diversos países como Portugal, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Colômbia inscritos no 12º Swat que acontece em São Paulo.
Este incentivo da Prefeitura de Palmas visa a criação do Grupo Tático da Guarda Metropolitana, dotado de conhecimento especializado. De acordo com o comandante da GMP, Cel Antônio Joaquim Martins Benvindo, o investimento em qualificação será revertido em melhorias diretas no atendimento ao cidadão. “Estamos equipando uma Guarda qualificada e sempre preocupada com a melhoria das atividades e serviços prestados ao cidadão palmense, que terá profissionais cada vez mais bem treinados e preparados parar servi-la”, destaca.
Participarão do 12º SWAT os guardas metropolitanos GMP Classe C: Antônio Lourenço de Amorim Júnior, Valdinei Ferreira Lima, Moacir Cidalino da Silva, o guardas metropolitanos GMP Classe B Jocélio Pereira da Silva, e ainda os GMP Classe A Emanuel Portinari Ferreira Lima e Christiano Abreu Ribeiro.
Curso
O 12º SWAT é um evento que acontece uma vez ao ano e se destaca no segmento de treinamentos táticos internacionais. Foi desenvolvido, exclusivamente para o Centro Avançado em Técnicas de Imobilização (CATI) – empresa responsável pelo curso - pelos melhores departamentos de polícia do mundo tais como: Dallas SWAT, Austin SWAT, Houston SWAT, San Antônio SWAT e BOPE do Rio de Janeiro.
O chefe da Divisão de Desenvolvimento de Pessoal da GMP, Subinspetor Enes Rodrigues Moura, explica que o formato do curso, oferecido pelo Centro Avançado em Técnicas de Imobilização (CATI - Treinamento Policial), proporcionará aos grupos de elite uma experiência inédita, pois estarão recebendo instruções diretamente de quatro oficiais da SWAT e de nove instrutores do CATI, além de três instrutores do BOPE/RJ, totalizando 18 instrutores, além de tradutores e equipe de suporte.
CATI
A empresa CATI tem como objetivo desenvolver tornar mais seguro e eficiente o dia-a-dia de todos os agentes de segurança que atuam em Operações Especiais, visando a preservação da vida, o respeito aos direitos humanos, o trabalho em equipe e a eficácia na manutenção da ordem pública sem a utilização da força bruta. O CATI é uma das únicas empresas no mundo que realiza treinamentos corpo-a-corpo com agentes de segurança. (Com informações da Ascop)
Seis membros da Guarda Metropolitana de Palmas receberão entre os dias 05 e 13 de novembro, treinamento para procedimentos como Imobilizações Táticas, assalto a ônibus, tiro em ambientes fechados, resgate de Reféns, gerenciamento de crise, resgate e atendimento de policial ferido e até infiltração investigativa. Eles estarão entre policiais de todo o Brasil e de diversos países como Portugal, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Colômbia inscritos no 12º Swat que acontece em São Paulo.
Da Redação
Seis membros da Guarda Metropolitana de Palmas receberão entre os dias 05 e 13 de novembro, treinamento para procedimentos como Imobilizações Táticas, assalto a ônibus, tiro em ambientes fechados, resgate de Reféns, gerenciamento de crise, resgate e atendimento de policial ferido e até infiltração investigativa. Eles estarão entre policiais de todo o Brasil e de diversos países como Portugal, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Colômbia inscritos no 12º Swat que acontece em São Paulo.
Este incentivo da Prefeitura de Palmas visa a criação do Grupo Tático da Guarda Metropolitana, dotado de conhecimento especializado. De acordo com o comandante da GMP, Cel Antônio Joaquim Martins Benvindo, o investimento em qualificação será revertido em melhorias diretas no atendimento ao cidadão. “Estamos equipando uma Guarda qualificada e sempre preocupada com a melhoria das atividades e serviços prestados ao cidadão palmense, que terá profissionais cada vez mais bem treinados e preparados parar servi-la”, destaca.
Participarão do 12º SWAT os guardas metropolitanos GMP Classe C: Antônio Lourenço de Amorim Júnior, Valdinei Ferreira Lima, Moacir Cidalino da Silva, o guardas metropolitanos GMP Classe B Jocélio Pereira da Silva, e ainda os GMP Classe A Emanuel Portinari Ferreira Lima e Christiano Abreu Ribeiro.
Curso
O 12º SWAT é um evento que acontece uma vez ao ano e se destaca no segmento de treinamentos táticos internacionais. Foi desenvolvido, exclusivamente para o Centro Avançado em Técnicas de Imobilização (CATI) – empresa responsável pelo curso - pelos melhores departamentos de polícia do mundo tais como: Dallas SWAT, Austin SWAT, Houston SWAT, San Antônio SWAT e BOPE do Rio de Janeiro.
O chefe da Divisão de Desenvolvimento de Pessoal da GMP, Subinspetor Enes Rodrigues Moura, explica que o formato do curso, oferecido pelo Centro Avançado em Técnicas de Imobilização (CATI - Treinamento Policial), proporcionará aos grupos de elite uma experiência inédita, pois estarão recebendo instruções diretamente de quatro oficiais da SWAT e de nove instrutores do CATI, além de três instrutores do BOPE/RJ, totalizando 18 instrutores, além de tradutores e equipe de suporte.
CATI
A empresa CATI tem como objetivo desenvolver tornar mais seguro e eficiente o dia-a-dia de todos os agentes de segurança que atuam em Operações Especiais, visando a preservação da vida, o respeito aos direitos humanos, o trabalho em equipe e a eficácia na manutenção da ordem pública sem a utilização da força bruta. O CATI é uma das únicas empresas no mundo que realiza treinamentos corpo-a-corpo com agentes de segurança. (Com informações da Ascop)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Tiro defensivo para a preservação da vida!
Tiro defensivo para a preservação da vida!
O método Giraldi torna-se cada dia mais difundido no meio policial. Ontem conversando com o futuro soldado Rander, amigo e blogueiro, ele me brindou com uma entrevista com o criador do método. Muitos leitores podem desconhecê-lo, sendo assim, vi como uma boa opção apresentá-lo.
Devido a falta de tempo esse mês estarei postando entrevistas e reportagens sobre polícia. Não sei se atende as expectativas dos leitores, mas é uma alternativa para não ficar sem escrever. Em breve, após terminar um curso que estou fazendo, sobre direitos humanos nas forças militares, focarei nesse tema.
Criador do Método “Giraldi” fala sobre a importância do chamado “Tiro defensivo para a preservação da vida”
Com metodologia e apoio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e obedecendo as Sete Normas Internacionais de Direitos Humanos Aplicáveis à Função Policial Armada, o coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Nilson Giraldi, criou o Método “Giraldi” para treinamento dos agentes da Segurança Pública brasileira na área que ele chama de “Tiro Defensivo para Preservação da Vida”.
Segue a entrevista que o coronel Giraldi concedeu, em São Paulo, no Centro de Aperfeiçoamento e Especialização (CAES) da polícia paulista ao tenente Ramon Quemel, integrante da Assessoria de Comunicação Social da PMPA.
ASCOM: qual o objetivo da criação do Método “Giraldi”?
Cel Giraldi: a polícia brasileira trabalha dentro do quadro de maior violência do mundo. Isso obriga o policial a usar arma de fogo para se defender e defender a sociedade. O Método Giraldi veio para ensinar o policial a preservar a sua vida e a sua liberdade, a usar a arma de fogo para servir e proteger a sociedade e a si próprio, a preservar a vida, a liberdade e a segurança do cidadão e a evitar tragédias.
ASCOM: para a criação do Método “Giraldi”, foi feita uma pesquisa sobre o que sente o policial no momento em que ele participa de um confronto armado, o que ela demonstra?
Cel Giraldi: a pesquisa mostra que no policial a pressão arterial dobra, os batimentos cardíacos triplicam, a emoção e a reação, obedecendo ao instinto de preservação da vida, são tão intensas que, normalmente, antecedem o raciocínio, e a capacidade de raciocínio fica drasticamente reduzida.
ASCOM: o que pode provocar o uso incorreto da arma de fogo por um policial?
Cel Giraldi: o uso da arma de fogo de forma incorreta, por parte do policial, pode provocar cinco tragédias distintas, sendo: crises na polícia, desmoralização do Estado, desrespeito aos direitos humanos, morte do policial ou a perda da liberdade do policial.
ASCOM: existe uma base técnica para o Método “Giraldi”?
Cel Giraldi: a base técnica é o treinamento. Este deve ser correto, deve ser considerado não como gasto mas como investimento e deve-se primar pela qualidade dos instrutores. Para mim, a matéria mais importante para uma instituição policial é a instrução de tiro e o instrutor de tiro tem a função de maior responsabilidade entre todas as funções.
ASCOM: por que o local de treinamento do Método “Giraldi” não é chamado de Estande de Tiro?
Cel Giraldi: por que Estande de Tiro é o local de treinamento das Forças Armadas que, até mesmo constitucionalmente, têm função diferente das polícias estaduais. O local onde há o treinamento do Método “Giraldi” deve chamar-se “Centro de Treinamento Para Preservação da Vida”
ASCOM: como funciona, na prática, o treinamento do Método “Giraldi”?
Cel Giraldi: a instrução é toda prática, não há instrução em salas de aula. O treinamento deve ser o mais próximo da realidade enfrentada pelo policial, inclusive, criando-se um teatro com simulacros de arma de fogo pintados de amarelo ou azul, revólver munição e pistola sem carregador, o instrutor deve orientar o policial-aluno a estar sempre com o dedo fora do gatilho da arma. É proibido usar munição real, de festim, cera, sabão, entre outros materiais.
ASCOM: como devem ser as ações do instrutor de Método “Giraldi”?
Cel Giraldi: antes de iniciar o “teatro”, ele deve examinar todas as armas dos alunos para ver se não estão carregadas. Nunca se deve começar a instrução exigindo realização de flexões de braços, rolamento, ou coisa parecida. Lugar de educação física é na instrução de educação física com um técnico em educação física. O máximo que se pode criar é uma série de barulhos para retratar um quadro de tensão. O instrutor não deve perder tempo ensinando o que o policial não usará nas ruas, como montar e desmontar arma, isso é função do armeiro da unidade. O instrutor deve ter em mente ensinar o que interessa: saber usar a arma para servir e proteger a sociedade e a si próprio, saber aplicar as normas de segurança e solucionar incidentes de tiro em curto espaço de tempo. Ser instrutor do Método “Giraldi” requer paciência, insistência, persistência e respeito pelo aluno.
ASCOM: como funciona a técnica de usar a arma de fogo e não expor a vida e a integridade física de pessoas inocentes?
Cel Giraldi: não disparar em agressor que estiver no meio do povo, não disparar se na mesma direção estiver pessoas inocentes, não disparar contra agressor que estiver usando sua vítima como escudo, inclusive no interior de veículos, não disparar se o projétil (bala) tiver chances de se tornar uma “bala perdida”, não efetuar disparo de advertência, não disparar contra ocupantes, pneus, de veículos em fuga ou que tenha rompido o bloqueio policial. Podem existir pessoas inocentes no seu interior, inclusive no porta-malas. O policial deve pedir apoio, fazer o acompanhamento, o cerco, a abordagem e a prisão. Se houver troca de tiros, evite atirar a esmo, uma hora a munição dos acusados vai acabar e o policial vai ficar em superioridade numérica e de fogo. Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos e a precipitação está matando os policiais ou fazendo com que percam a liberdade.
ASCOM: Quais são outras técnicas ensinadas ao policial no Método “Giraldi”?
Cel Giraldi: a primeira é a verbalização que deve ser clara, objetiva e educada. A segunda é a negociação. Nela, o policial deve colocar em prática a inteligência e a sabedoria contra as artimanhas do agressor. E a terceira é a abordagem, que deve ser feita com a cobertura de um outro policial e sempre preparado para uma possível reação por parte das pessoas abordadas. Sempre com o dedo fora do gatilho da arma.
ASCOM: uma mensagem aos policiais militares do Pará?
Cel Giraldi: policial, o disparo para estar dentro da legalidade, precisa preencher as condições da “necessidade”, “oportunidade”, “proporcionalidade” e “qualidade”. Um disparo dentro dessas condições jamais levará o policial a ser condenado nos tribunais. Por isso, tenha em mente que a segurança no disparo de arma de fogo precede tudo, algo simples pode-se fazer para evitar tragédias, como: cano da arma voltado sempre para uma direção segura, jamais direcione sua arma para pessoas inocentes, só aponte para algum lugar se for realmente atirar e em uma ação mantenha sempre o dedo fora do gatilho da arma. Sucesso a todos!
Fonte: http://www.pm.pa.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=625&Itemid=61
O método Giraldi torna-se cada dia mais difundido no meio policial. Ontem conversando com o futuro soldado Rander, amigo e blogueiro, ele me brindou com uma entrevista com o criador do método. Muitos leitores podem desconhecê-lo, sendo assim, vi como uma boa opção apresentá-lo.
Devido a falta de tempo esse mês estarei postando entrevistas e reportagens sobre polícia. Não sei se atende as expectativas dos leitores, mas é uma alternativa para não ficar sem escrever. Em breve, após terminar um curso que estou fazendo, sobre direitos humanos nas forças militares, focarei nesse tema.
Criador do Método “Giraldi” fala sobre a importância do chamado “Tiro defensivo para a preservação da vida”
Com metodologia e apoio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e obedecendo as Sete Normas Internacionais de Direitos Humanos Aplicáveis à Função Policial Armada, o coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Nilson Giraldi, criou o Método “Giraldi” para treinamento dos agentes da Segurança Pública brasileira na área que ele chama de “Tiro Defensivo para Preservação da Vida”.
Segue a entrevista que o coronel Giraldi concedeu, em São Paulo, no Centro de Aperfeiçoamento e Especialização (CAES) da polícia paulista ao tenente Ramon Quemel, integrante da Assessoria de Comunicação Social da PMPA.
ASCOM: qual o objetivo da criação do Método “Giraldi”?
Cel Giraldi: a polícia brasileira trabalha dentro do quadro de maior violência do mundo. Isso obriga o policial a usar arma de fogo para se defender e defender a sociedade. O Método Giraldi veio para ensinar o policial a preservar a sua vida e a sua liberdade, a usar a arma de fogo para servir e proteger a sociedade e a si próprio, a preservar a vida, a liberdade e a segurança do cidadão e a evitar tragédias.
ASCOM: para a criação do Método “Giraldi”, foi feita uma pesquisa sobre o que sente o policial no momento em que ele participa de um confronto armado, o que ela demonstra?
Cel Giraldi: a pesquisa mostra que no policial a pressão arterial dobra, os batimentos cardíacos triplicam, a emoção e a reação, obedecendo ao instinto de preservação da vida, são tão intensas que, normalmente, antecedem o raciocínio, e a capacidade de raciocínio fica drasticamente reduzida.
ASCOM: o que pode provocar o uso incorreto da arma de fogo por um policial?
Cel Giraldi: o uso da arma de fogo de forma incorreta, por parte do policial, pode provocar cinco tragédias distintas, sendo: crises na polícia, desmoralização do Estado, desrespeito aos direitos humanos, morte do policial ou a perda da liberdade do policial.
ASCOM: existe uma base técnica para o Método “Giraldi”?
Cel Giraldi: a base técnica é o treinamento. Este deve ser correto, deve ser considerado não como gasto mas como investimento e deve-se primar pela qualidade dos instrutores. Para mim, a matéria mais importante para uma instituição policial é a instrução de tiro e o instrutor de tiro tem a função de maior responsabilidade entre todas as funções.
ASCOM: por que o local de treinamento do Método “Giraldi” não é chamado de Estande de Tiro?
Cel Giraldi: por que Estande de Tiro é o local de treinamento das Forças Armadas que, até mesmo constitucionalmente, têm função diferente das polícias estaduais. O local onde há o treinamento do Método “Giraldi” deve chamar-se “Centro de Treinamento Para Preservação da Vida”
ASCOM: como funciona, na prática, o treinamento do Método “Giraldi”?
Cel Giraldi: a instrução é toda prática, não há instrução em salas de aula. O treinamento deve ser o mais próximo da realidade enfrentada pelo policial, inclusive, criando-se um teatro com simulacros de arma de fogo pintados de amarelo ou azul, revólver munição e pistola sem carregador, o instrutor deve orientar o policial-aluno a estar sempre com o dedo fora do gatilho da arma. É proibido usar munição real, de festim, cera, sabão, entre outros materiais.
ASCOM: como devem ser as ações do instrutor de Método “Giraldi”?
Cel Giraldi: antes de iniciar o “teatro”, ele deve examinar todas as armas dos alunos para ver se não estão carregadas. Nunca se deve começar a instrução exigindo realização de flexões de braços, rolamento, ou coisa parecida. Lugar de educação física é na instrução de educação física com um técnico em educação física. O máximo que se pode criar é uma série de barulhos para retratar um quadro de tensão. O instrutor não deve perder tempo ensinando o que o policial não usará nas ruas, como montar e desmontar arma, isso é função do armeiro da unidade. O instrutor deve ter em mente ensinar o que interessa: saber usar a arma para servir e proteger a sociedade e a si próprio, saber aplicar as normas de segurança e solucionar incidentes de tiro em curto espaço de tempo. Ser instrutor do Método “Giraldi” requer paciência, insistência, persistência e respeito pelo aluno.
ASCOM: como funciona a técnica de usar a arma de fogo e não expor a vida e a integridade física de pessoas inocentes?
Cel Giraldi: não disparar em agressor que estiver no meio do povo, não disparar se na mesma direção estiver pessoas inocentes, não disparar contra agressor que estiver usando sua vítima como escudo, inclusive no interior de veículos, não disparar se o projétil (bala) tiver chances de se tornar uma “bala perdida”, não efetuar disparo de advertência, não disparar contra ocupantes, pneus, de veículos em fuga ou que tenha rompido o bloqueio policial. Podem existir pessoas inocentes no seu interior, inclusive no porta-malas. O policial deve pedir apoio, fazer o acompanhamento, o cerco, a abordagem e a prisão. Se houver troca de tiros, evite atirar a esmo, uma hora a munição dos acusados vai acabar e o policial vai ficar em superioridade numérica e de fogo. Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos e a precipitação está matando os policiais ou fazendo com que percam a liberdade.
ASCOM: Quais são outras técnicas ensinadas ao policial no Método “Giraldi”?
Cel Giraldi: a primeira é a verbalização que deve ser clara, objetiva e educada. A segunda é a negociação. Nela, o policial deve colocar em prática a inteligência e a sabedoria contra as artimanhas do agressor. E a terceira é a abordagem, que deve ser feita com a cobertura de um outro policial e sempre preparado para uma possível reação por parte das pessoas abordadas. Sempre com o dedo fora do gatilho da arma.
ASCOM: uma mensagem aos policiais militares do Pará?
Cel Giraldi: policial, o disparo para estar dentro da legalidade, precisa preencher as condições da “necessidade”, “oportunidade”, “proporcionalidade” e “qualidade”. Um disparo dentro dessas condições jamais levará o policial a ser condenado nos tribunais. Por isso, tenha em mente que a segurança no disparo de arma de fogo precede tudo, algo simples pode-se fazer para evitar tragédias, como: cano da arma voltado sempre para uma direção segura, jamais direcione sua arma para pessoas inocentes, só aponte para algum lugar se for realmente atirar e em uma ação mantenha sempre o dedo fora do gatilho da arma. Sucesso a todos!
Fonte: http://www.pm.pa.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=625&Itemid=61
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
CREDENCIAMENTO DE INSTRUTOR DE ARMAMENTO E TIRO
CREDENCIAMENTO DE INSTRUTOR DE ARMAMENTO E TIRO PARA AFERIMENTO DE REGISTROS DE ARMAS DE FOGO
ANEXO XIII
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA CONCESSÃO DE CREDENCIAMENTO DE INSTRUTOR DE ARMAMENTO E TIRO PARA AFERIMENTO DE REGISTROS DE ARMAS DE FOGO, E PARA ATUAÇÃO EM CURSOS DE FORMAÇÃO E RESCICLAGEM DE PROFISSIONAIS DA AREA DE SEGURANÇA ORGÂNICA E PRIVADA .
1. FINALIDADE
Os critérios constantes deste documento visam regular a avaliação para a concessão de credenciamento aos interessados em exercer a atividade de Instrutor de Armamento e Tiro, conforme o decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004.
2. AVALIAÇÕES
Serão realizadas 04 (quatro) verificações, conforme disposto a seguir:
a) uma verificação escrita;
b) duas verificações práticas (sendo uma verificação de tiro e uma verificação de desmontagem e montagem de armamento);
c) uma verificação oral.
Cada uma das verificações tem caráter eliminatório, sendo a nota mínima igual a 7 (sete) para a verificação escrita, oral e desmontagem e montagem de armamento e, para a verificação prática de tiro, conforme percentuais mínimos exigidos.
2.1. VERIFICAÇÃO ESCRITA
A verificação escrita versará sobre o seguinte conteúdo teórico:
a) Regras de segurança;
b) Munições;
c) Nomenclatura de peças;
d) Conhecimento sobre a legislação que dispõe sobre o Registro e o Porte de Arma de Fogo; restrições e cuidados inerentes aos proprietários de armas, inclusive quanto ao Porte; sistemática de comercialização de arma de fogo e munição, e sobre o Sistema Nacional de Armas (SINARM);
e) Fundamentos do tiro;
f) Funcionalidade de peças;
g) Incidentes de tiro.
A verificação escrita constará de cem (100) questões objetivas, dentre os conhecimentos especificados da letra “a” à letra “g”, atribuindo-se nota variando de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Será aprovado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete).
2.2. VERIFICAÇÃO PRÁTICA (TIRO)
Todos os disparos serão efetuados na posição 4 SAT/ANP, em pé.
A Verificação para armas curtas, constará de 56 (cinqüenta e seis) disparos, efetuados com arma com cano sem eventos, de tamanho igual ou inferior a 128 mm (cento e vinte e oito milímetros), e mira aberta, assim distribuída:
a) 16 (dezesseis) disparos com revolver calibre .38 ou superior, a 07 (sete) metros de distância, na posição 3 (padrão SAT/ANP), divididos em 8 (oito) séries de 2 (dois) disparos cada, no tempo máximo de 2’’ (dois segundos), contra alvo do tipo silhueta humanóide, padrão SAT/ANP, medindo 46cm x 64cm (ANEXO ...-A), sendo considerado aprovado aquele que obtiver, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos pontos possíveis, ou seja, 56 (cinqüenta e seis) pontos dos 80 (oitenta) pontos possíveis;
b) 16 (dezesseis) disparos com pistola calibre. 380 ou superior, a 07 (sete) metros de distância, na posição 3 (padrão SAT/ANP), divididos em 8 (oito) séries de 2 (dois) disparos cada, no tempo máximo de 2’’ (dois segundos), contra alvo do tipo silhueta humanóide, padrão SAT/ANP, medindo 46cm x 64cm (ANEXO...-A), sendo considerado aprovado aquele que obtiver, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos pontos possíveis, ou seja, 56 (cinqüenta e seis) pontos dos 80 (oitenta) pontos possíveis;
c) 24 (vinte e quatro) disparos com a espécie de arma curta escolhida pelo candidato, a 07 (sete) metros de distância, na posição 3 (padrão SAT/ANP), divididos em 6 (seis) séries de 4 (quatro) disparos cada, no tempo máximo de 4’’ (quatro segundos para cada série), contra alvo do tipo fogo central, padrão SAT/ANP, medindo 46cm x 64cm (ANEXO ...B), subdividido em quatro cores distintas, sendo 2 (dois) disparos em cada cor, conforme comando do aplicador da verificação. Será considerado aprovado aquele que obtiver, no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos pontos possíveis, ou seja, 72 (setenta e dois) pontos dos 120 (cento e vinte) pontos possíveis.
A Verificação para armas longas, de mira aberta, constará de 13 (treze) disparos, assim distribuída:
d) 10 (dez) disparos com a espécie arma longos raiada, modelo carabina calibre .38, a 20 (vinte) metros de distância, na posição 4 (padrão SAT/ANP), divididos em 2 (duas) séries de 5 (cinco) disparos cada, no tempo máximo de 20” (vinte segundos) para cada série, contra alvo do tipo silhueta humanóide, padrão SAT/ANP, medindo 46cm x 64cm (ANEXO ...-A), sendo considerado aprovado aquele que obtiver, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos pontos possíveis, ou seja, 35 (trinta e cinco) pontos dos 50 (cinqüenta) pontos possíveis.
e) “03 (três) disparos com cartucho tipo “SG” (9 esferas), com a espécie arma longa lisa, modelo espingarda, sistema BOMBA (PUMP) calibre 12, cano de até 24 polegadas, a 10 (dez) metros de distância, em série única de execução, no tempo máximo de 10” (dez) segundos, contra alvo do tipo silhueta humanóide, padrão SAT/ANP, medindo 46cm x 64cm (ANEXO ...-A), sendo considerado aprovado aquele que obtiver o mínimo de 09 (nove) impactos (perfuração) dentro da silhueta.
2.2.1. CONTAGEM DE PONTOS
a) Para os disparos efetuados no alvo tipo silhueta humanóide (Anexo... A), a contagem de pontos será feita com base nos valores impressos no mesmo, ou seja, de 0 (zero), 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro) e 5 (cinco), e de acordo com os locais atingidos pelos projéteis. Caso o projétil corte a linha que separa os valores, contar-se-á o maior valor;
b) Para os 24 (vinte e quatro) disparos efetuados no alvo 4 (quatro) cores, a contagem de pontos será feita com base nos valores de 0 (zero), 3 (três), 4 (quatro) e 5 (cinco), impressos no alvo tipo fogo central (Anexo... B) e de acordo com os locais atingidos pelos projéteis. Caso o projétil corte a linha que separa os valores, contar-se-á o maior valor, para os demais, conforme os impactos das cores comandadas;
c) Durante a verificação, será eliminado o candidato que não observar as regras de segurança e/ou efetuar disparo acidental.
d) Haverá desconto de 05 (cinco) pontos para cada tiro:
- efetuado após o tempo estipulado;
- excedente do total previsto para série;
- que atingir a cor não comandada no alvo colorido (Anexo... B);
- efetuar disparos em seqüência diversa da comandada no alvo colorido (Anexo... B).
e) Em caso de incidente de tiro (falha da arma e da munição) na verificação, o candidato executará novamente, após o final da série, os disparos relativos aos cartuchos não deflagrados, no mesmo tempo e posições correspondentes. Persistindo a falha, serão substituídos os cartuchos de forma que o candidato possa completar
o número de disparos previstos.
f) A contagem de pontos será feita pelo Instrutor de Armamento e Tiro da Polícia Federal, responsáveis pela aplicação da verificação, na do candidato, que somente poderá proceder a reclamação nesse momento, não podendo se ausentar até que seja colhida a sua assinatura na pauta;
g) Em caso de incidente de tiro (deixar de atirar), causado pelo candidato (posição incorreta da mão ou não acionamento da tecla do gatilho, etc), e comprovado pelo avaliador, a munição não disparada será recolhida;
h) Ao receber a munição para a verificação, o candidato deverá conferir o seu total, não podendo ser feita nenhuma reposição de cartuchos extraviados, cuja diferença seja constatada posteriormente.
2.3. VERIFICAÇÃO PRÁTICA (DESMONTAGEM E MONTAGEM)
A verificação constará de habilidade prática sobre desmontagem e montagem de revólver, pistola e espingarda, de calibre permitido, de fabricação nacional, definidas pela Comissão de Credenciamento de Instrutor de Armamento e Tiro da Polícia Federal, os quais serão informados aos candidatos em reunião prevista nas disposições finais deste anexo.
O candidato deverá realizar todo o processo de desmontagem e montagem de duas armas curtas e uma longa, com a seguinte pontuação e tempo:
Desmontagem:
- 2,0 (dois) pontos para o revólver, no tempo máximo de 2 (dois) minutos;
- 1,5 (um e meio) pontos para a pistola, no tempo máximo de 1 (um) minuto;
- 1,5 (um e meio) pontos para a espingarda, no tempo máximo de 1 (um) minutos.
Montagem:
- 2,0 (dois) pontos para o revólver, no tempo máximo de 2 (dois) minutos;
- 1,5 (um e meio) pontos para a pistola, no tempo máximo de 1 (um) minuto; e
- 1,5 (um e meio) pontos para a espingarda, no tempo máximo de 1 (um) minutos.
Será aprovado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete).
2.4. VERIFICAÇÃO ORAL
A verificação oral versará sobre o seguinte conteúdo:
a) Regras de segurança;
b) Munições;
c) Nomenclatura de peças;
d) Limpeza e conservação;
e) Carregamento, descarregamento e alimentação;
f) Sistema de funcionamento;
g) Conhecimento sobre a legislação que dispõe sobre o Registro e o Porte de Arma de Fogo; restrições e cuidados inerentes aos proprietários de armas, inclusive quanto ao Porte; sistemática de comercialização de arma de fogo e munição, e sobre o Sistema Nacional de Armas (SINARM);
h) Fundamentos do tiro;
i) Funcionalidade de peças;
j) Incidentes de tiro.
A verificação oral constará:
- de 05 (cinco) questões subjetivas, escolhidas por sorteio individual, dentre os conhecimentos acima especificados da letra “a” à letra “j”, atribuindo-se o valor máximo de 1,0 (um) ponto por questão.
O tempo máximo de resposta para cada questão será de 1 (um) minuto, observando-se os critérios de conteúdo, clareza, concisão.
- de 01 (uma) questão de desenvolvimento de seqüência de comandos, também sorteada de forma individual, dentre as previamente selecionadas e informadas na reunião de orientações.
O tempo máximo de resposta para esta questão será de 03 (três) minutos, observando-se os critérios de conteúdo, clareza, concisão, postura e entonação de voz.
Será aprovado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete) nas provas de conhecimento teórico, oral, de desmontagem e montagem de arma de fogo, e ter atingido o percentual mínimo previsto para as avaliações de tiro.
3. DISPOSIÇÕES DIVERSAS
3.1. Caberá ao SENARM-DPF dar conhecimento aos candidatos dos presentes critérios através de: sua página na Internet e nas unidades da Policia Federal nos estados, através de reunião dirigida por seus Instrutores de Armamento e Tiro, realizados em local pré-determinado, com os candidatos ao credenciamento, com antecedência mínima de 30 dias do previsto para aplicação dos testes. Haverá recolhimento de assinaturas dos participantes em lista de presença e ciência dos conteúdos da reunião.
3.2. A munição usada na verificação será por conta do candidato, que deverá entregá-la ao avaliador no ato da verificação para conferência, e ao receber de volta a referida munição, deverá conferir o seu total, não podendo ser feita à reposição de cartuchos extraviados ou cuja diferença seja constatada posteriormente.
3.3. A referida munição deverá ser original de fábrica, ou seja, não será permitido o uso de munições recarregadas pelo candidato.
3.4. A aplicação dos testes será de responsabilidade dos membros da Comissão Nacional de Credenciamento.
3.5. Dos resultados das verificações práticas não caberão recursos. As divergências serão solucionadas de imediato, na presença do candidato e dos Instrutores representantes da Comissão Nacional de Credenciamento.
3.6. Nas verificações práticas, após a divulgação do resultado, um avaliador fará a devida anotação, em formulário próprio, e os candidatos deverão conferir sua pontuação e assinar o documento.
3.7. Após o término da avaliação, a verificação escrita (caderno de questões) e a folha de questões da prova oral, ficarão sob a guarda da Comissão Nacional de Credenciamento, para posterior destruição. Serão mantidas no processo de credenciamento apenas as fichas de avaliação.
3.8. É proibida, nas provas práticas de tiro, a utilização de qualquer equipamento que facilite a execução dos disparos.
3.9. Os casos omissos serão dirimidos pelos representantes da Comissão Nacional de Credenciamento.
http://www.dpf.gov.br/servicos/armas/instrutores-de-armamento-e-tiro-credenciados/instrutores-armamento-tiro-credenciados
Fonte:
http://fenris1981.blogspot.com/2009/09/criterios-de-avaliacao-para-concessao.html
ANEXO XIII
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA CONCESSÃO DE CREDENCIAMENTO DE INSTRUTOR DE ARMAMENTO E TIRO PARA AFERIMENTO DE REGISTROS DE ARMAS DE FOGO, E PARA ATUAÇÃO EM CURSOS DE FORMAÇÃO E RESCICLAGEM DE PROFISSIONAIS DA AREA DE SEGURANÇA ORGÂNICA E PRIVADA .
1. FINALIDADE
Os critérios constantes deste documento visam regular a avaliação para a concessão de credenciamento aos interessados em exercer a atividade de Instrutor de Armamento e Tiro, conforme o decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004.
2. AVALIAÇÕES
Serão realizadas 04 (quatro) verificações, conforme disposto a seguir:
a) uma verificação escrita;
b) duas verificações práticas (sendo uma verificação de tiro e uma verificação de desmontagem e montagem de armamento);
c) uma verificação oral.
Cada uma das verificações tem caráter eliminatório, sendo a nota mínima igual a 7 (sete) para a verificação escrita, oral e desmontagem e montagem de armamento e, para a verificação prática de tiro, conforme percentuais mínimos exigidos.
2.1. VERIFICAÇÃO ESCRITA
A verificação escrita versará sobre o seguinte conteúdo teórico:
a) Regras de segurança;
b) Munições;
c) Nomenclatura de peças;
d) Conhecimento sobre a legislação que dispõe sobre o Registro e o Porte de Arma de Fogo; restrições e cuidados inerentes aos proprietários de armas, inclusive quanto ao Porte; sistemática de comercialização de arma de fogo e munição, e sobre o Sistema Nacional de Armas (SINARM);
e) Fundamentos do tiro;
f) Funcionalidade de peças;
g) Incidentes de tiro.
A verificação escrita constará de cem (100) questões objetivas, dentre os conhecimentos especificados da letra “a” à letra “g”, atribuindo-se nota variando de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Será aprovado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete).
2.2. VERIFICAÇÃO PRÁTICA (TIRO)
Todos os disparos serão efetuados na posição 4 SAT/ANP, em pé.
A Verificação para armas curtas, constará de 56 (cinqüenta e seis) disparos, efetuados com arma com cano sem eventos, de tamanho igual ou inferior a 128 mm (cento e vinte e oito milímetros), e mira aberta, assim distribuída:
a) 16 (dezesseis) disparos com revolver calibre .38 ou superior, a 07 (sete) metros de distância, na posição 3 (padrão SAT/ANP), divididos em 8 (oito) séries de 2 (dois) disparos cada, no tempo máximo de 2’’ (dois segundos), contra alvo do tipo silhueta humanóide, padrão SAT/ANP, medindo 46cm x 64cm (ANEXO ...-A), sendo considerado aprovado aquele que obtiver, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos pontos possíveis, ou seja, 56 (cinqüenta e seis) pontos dos 80 (oitenta) pontos possíveis;
b) 16 (dezesseis) disparos com pistola calibre. 380 ou superior, a 07 (sete) metros de distância, na posição 3 (padrão SAT/ANP), divididos em 8 (oito) séries de 2 (dois) disparos cada, no tempo máximo de 2’’ (dois segundos), contra alvo do tipo silhueta humanóide, padrão SAT/ANP, medindo 46cm x 64cm (ANEXO...-A), sendo considerado aprovado aquele que obtiver, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos pontos possíveis, ou seja, 56 (cinqüenta e seis) pontos dos 80 (oitenta) pontos possíveis;
c) 24 (vinte e quatro) disparos com a espécie de arma curta escolhida pelo candidato, a 07 (sete) metros de distância, na posição 3 (padrão SAT/ANP), divididos em 6 (seis) séries de 4 (quatro) disparos cada, no tempo máximo de 4’’ (quatro segundos para cada série), contra alvo do tipo fogo central, padrão SAT/ANP, medindo 46cm x 64cm (ANEXO ...B), subdividido em quatro cores distintas, sendo 2 (dois) disparos em cada cor, conforme comando do aplicador da verificação. Será considerado aprovado aquele que obtiver, no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos pontos possíveis, ou seja, 72 (setenta e dois) pontos dos 120 (cento e vinte) pontos possíveis.
A Verificação para armas longas, de mira aberta, constará de 13 (treze) disparos, assim distribuída:
d) 10 (dez) disparos com a espécie arma longos raiada, modelo carabina calibre .38, a 20 (vinte) metros de distância, na posição 4 (padrão SAT/ANP), divididos em 2 (duas) séries de 5 (cinco) disparos cada, no tempo máximo de 20” (vinte segundos) para cada série, contra alvo do tipo silhueta humanóide, padrão SAT/ANP, medindo 46cm x 64cm (ANEXO ...-A), sendo considerado aprovado aquele que obtiver, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos pontos possíveis, ou seja, 35 (trinta e cinco) pontos dos 50 (cinqüenta) pontos possíveis.
e) “03 (três) disparos com cartucho tipo “SG” (9 esferas), com a espécie arma longa lisa, modelo espingarda, sistema BOMBA (PUMP) calibre 12, cano de até 24 polegadas, a 10 (dez) metros de distância, em série única de execução, no tempo máximo de 10” (dez) segundos, contra alvo do tipo silhueta humanóide, padrão SAT/ANP, medindo 46cm x 64cm (ANEXO ...-A), sendo considerado aprovado aquele que obtiver o mínimo de 09 (nove) impactos (perfuração) dentro da silhueta.
2.2.1. CONTAGEM DE PONTOS
a) Para os disparos efetuados no alvo tipo silhueta humanóide (Anexo... A), a contagem de pontos será feita com base nos valores impressos no mesmo, ou seja, de 0 (zero), 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro) e 5 (cinco), e de acordo com os locais atingidos pelos projéteis. Caso o projétil corte a linha que separa os valores, contar-se-á o maior valor;
b) Para os 24 (vinte e quatro) disparos efetuados no alvo 4 (quatro) cores, a contagem de pontos será feita com base nos valores de 0 (zero), 3 (três), 4 (quatro) e 5 (cinco), impressos no alvo tipo fogo central (Anexo... B) e de acordo com os locais atingidos pelos projéteis. Caso o projétil corte a linha que separa os valores, contar-se-á o maior valor, para os demais, conforme os impactos das cores comandadas;
c) Durante a verificação, será eliminado o candidato que não observar as regras de segurança e/ou efetuar disparo acidental.
d) Haverá desconto de 05 (cinco) pontos para cada tiro:
- efetuado após o tempo estipulado;
- excedente do total previsto para série;
- que atingir a cor não comandada no alvo colorido (Anexo... B);
- efetuar disparos em seqüência diversa da comandada no alvo colorido (Anexo... B).
e) Em caso de incidente de tiro (falha da arma e da munição) na verificação, o candidato executará novamente, após o final da série, os disparos relativos aos cartuchos não deflagrados, no mesmo tempo e posições correspondentes. Persistindo a falha, serão substituídos os cartuchos de forma que o candidato possa completar
o número de disparos previstos.
f) A contagem de pontos será feita pelo Instrutor de Armamento e Tiro da Polícia Federal, responsáveis pela aplicação da verificação, na do candidato, que somente poderá proceder a reclamação nesse momento, não podendo se ausentar até que seja colhida a sua assinatura na pauta;
g) Em caso de incidente de tiro (deixar de atirar), causado pelo candidato (posição incorreta da mão ou não acionamento da tecla do gatilho, etc), e comprovado pelo avaliador, a munição não disparada será recolhida;
h) Ao receber a munição para a verificação, o candidato deverá conferir o seu total, não podendo ser feita nenhuma reposição de cartuchos extraviados, cuja diferença seja constatada posteriormente.
2.3. VERIFICAÇÃO PRÁTICA (DESMONTAGEM E MONTAGEM)
A verificação constará de habilidade prática sobre desmontagem e montagem de revólver, pistola e espingarda, de calibre permitido, de fabricação nacional, definidas pela Comissão de Credenciamento de Instrutor de Armamento e Tiro da Polícia Federal, os quais serão informados aos candidatos em reunião prevista nas disposições finais deste anexo.
O candidato deverá realizar todo o processo de desmontagem e montagem de duas armas curtas e uma longa, com a seguinte pontuação e tempo:
Desmontagem:
- 2,0 (dois) pontos para o revólver, no tempo máximo de 2 (dois) minutos;
- 1,5 (um e meio) pontos para a pistola, no tempo máximo de 1 (um) minuto;
- 1,5 (um e meio) pontos para a espingarda, no tempo máximo de 1 (um) minutos.
Montagem:
- 2,0 (dois) pontos para o revólver, no tempo máximo de 2 (dois) minutos;
- 1,5 (um e meio) pontos para a pistola, no tempo máximo de 1 (um) minuto; e
- 1,5 (um e meio) pontos para a espingarda, no tempo máximo de 1 (um) minutos.
Será aprovado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete).
2.4. VERIFICAÇÃO ORAL
A verificação oral versará sobre o seguinte conteúdo:
a) Regras de segurança;
b) Munições;
c) Nomenclatura de peças;
d) Limpeza e conservação;
e) Carregamento, descarregamento e alimentação;
f) Sistema de funcionamento;
g) Conhecimento sobre a legislação que dispõe sobre o Registro e o Porte de Arma de Fogo; restrições e cuidados inerentes aos proprietários de armas, inclusive quanto ao Porte; sistemática de comercialização de arma de fogo e munição, e sobre o Sistema Nacional de Armas (SINARM);
h) Fundamentos do tiro;
i) Funcionalidade de peças;
j) Incidentes de tiro.
A verificação oral constará:
- de 05 (cinco) questões subjetivas, escolhidas por sorteio individual, dentre os conhecimentos acima especificados da letra “a” à letra “j”, atribuindo-se o valor máximo de 1,0 (um) ponto por questão.
O tempo máximo de resposta para cada questão será de 1 (um) minuto, observando-se os critérios de conteúdo, clareza, concisão.
- de 01 (uma) questão de desenvolvimento de seqüência de comandos, também sorteada de forma individual, dentre as previamente selecionadas e informadas na reunião de orientações.
O tempo máximo de resposta para esta questão será de 03 (três) minutos, observando-se os critérios de conteúdo, clareza, concisão, postura e entonação de voz.
Será aprovado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete) nas provas de conhecimento teórico, oral, de desmontagem e montagem de arma de fogo, e ter atingido o percentual mínimo previsto para as avaliações de tiro.
3. DISPOSIÇÕES DIVERSAS
3.1. Caberá ao SENARM-DPF dar conhecimento aos candidatos dos presentes critérios através de: sua página na Internet e nas unidades da Policia Federal nos estados, através de reunião dirigida por seus Instrutores de Armamento e Tiro, realizados em local pré-determinado, com os candidatos ao credenciamento, com antecedência mínima de 30 dias do previsto para aplicação dos testes. Haverá recolhimento de assinaturas dos participantes em lista de presença e ciência dos conteúdos da reunião.
3.2. A munição usada na verificação será por conta do candidato, que deverá entregá-la ao avaliador no ato da verificação para conferência, e ao receber de volta a referida munição, deverá conferir o seu total, não podendo ser feita à reposição de cartuchos extraviados ou cuja diferença seja constatada posteriormente.
3.3. A referida munição deverá ser original de fábrica, ou seja, não será permitido o uso de munições recarregadas pelo candidato.
3.4. A aplicação dos testes será de responsabilidade dos membros da Comissão Nacional de Credenciamento.
3.5. Dos resultados das verificações práticas não caberão recursos. As divergências serão solucionadas de imediato, na presença do candidato e dos Instrutores representantes da Comissão Nacional de Credenciamento.
3.6. Nas verificações práticas, após a divulgação do resultado, um avaliador fará a devida anotação, em formulário próprio, e os candidatos deverão conferir sua pontuação e assinar o documento.
3.7. Após o término da avaliação, a verificação escrita (caderno de questões) e a folha de questões da prova oral, ficarão sob a guarda da Comissão Nacional de Credenciamento, para posterior destruição. Serão mantidas no processo de credenciamento apenas as fichas de avaliação.
3.8. É proibida, nas provas práticas de tiro, a utilização de qualquer equipamento que facilite a execução dos disparos.
3.9. Os casos omissos serão dirimidos pelos representantes da Comissão Nacional de Credenciamento.
http://www.dpf.gov.br/servicos/armas/instrutores-de-armamento-e-tiro-credenciados/instrutores-armamento-tiro-credenciados
Fonte:
http://fenris1981.blogspot.com/2009/09/criterios-de-avaliacao-para-concessao.html
terça-feira, 2 de novembro de 2010
SABERES PARA O ENSINO POLICIAL
SABERES PARA O ENSINO POLICIAL
Aquele que exerce a docência, não pode deixar de ler, e principalmente observar os ensinamentos de Paulo Freire.
Em um de seus livros, ?Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa?, várias são as exigências do ensinar. A docência não pode ser realizada de forma empírica. È verdade, que: ?quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.? Entretanto, é fundamental o que Paulo Freire descreve no primeiro capítulo do livro citado.
Como exerço a docência desde 1997, na disciplina de Uso da Arma de Fogo, em diversos cursos da Brigada Militar, de diferentes níveis, destaco com grande importância e proponho para discussão, o seguinte aspecto para o ensino policial:
?- Ensinar exige a corporificação das palavras pelo exemplo.?
O conhecimento do manejo da arma, as munições, os fundamentos do tiro, a balística e outros, pouco ou quase nada adiantarão se não forem conectados a um exemplo. Ou seja, todo este conhecimento deve ser aliado com a simulação ao atendimento de uma ocorrência policial, bem como realizar análise de ocorrências policiais já atendidas.
Nesta simulação de atendimento de ocorrência policial, além da utilização da arma de fogo, irá se abordar: a observação (visão periférica, abordagem pessoal, armas impróprias...), utilização de proteção (progressão no terreno utilizando as construções ou obstáculos naturais...) e por fim, a decisão do uso da arma de fogo, se necessário for.
Até o policial decidir na utilização da arma de fogo, passará por outras áreas do conhecimento (emprego da sua voz, defesa pessoal, utilização do bastão policial, emprego de munição química, emprego de munição menos letal, ...), até chegar na utilização da arma de fogo.
Há mais de quinze anos atrás, quando ingressei na Brigada Militar, a disciplina de uso da arma de fogo, tinha o enfoque para o tiro de precisão, e não para o tiro policial. Até a disciplina tinha outro nome, que era: Armamento e Tiro. Nas instruções de Armamento e Tiro, o principal era acertar no centro do alvo (círculos concêntricos onde o menor círculo tem a maior pontuação). Na disciplina de Armamento e Tiro, as simulações de atendimento de ocorrência, não existiam, sendo assim, as demais áreas de conhecimento que anteriormente citei, não conectavam-se entre si (multidisciplinariedade e transversalidade).
Hoje em dia, felizmente, a instrução de uso da arma de fogo, prevê em seu conteúdo programático, a decisão de tiro, que somente pode ser realizada através da simulação ao atendimento de ocorrência policial. Os alvos, agora figuras humanas, são atiráveis ou não. Ao corpo discente, além dos exemplos, lhe é proporcionado a proximidade com a realidade. Colabora também com isto, a recente aquisição de um simulador de tiro virtual, onde o aluno interage com uma situação que lhe é apresentada em um telão. Após, o próprio equipamento permite que seja realizada uma revisão do atendimento da ocorrência policial, inclusive demonstrando o local onde foram realizados os disparos de arma de fogo, caso seja necessário.
Neste breve comentário, a prática da teoria é inserida no contexto da realidade em que o futuro policial irá atuar. Na certeza de que todos nós, com diferentes saberes, podemos contribuir para a formação do policial, o que mais podemos fazer para ensinar, sensibilizar o aluno, de que o emprego da arma de fogo deve ser encarado como o último recurso a ser utilizado?
Abraços a todos, espero colaborações..........
José Carlos Pacheco Ferreira
Aquele que exerce a docência, não pode deixar de ler, e principalmente observar os ensinamentos de Paulo Freire.
Em um de seus livros, ?Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa?, várias são as exigências do ensinar. A docência não pode ser realizada de forma empírica. È verdade, que: ?quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.? Entretanto, é fundamental o que Paulo Freire descreve no primeiro capítulo do livro citado.
Como exerço a docência desde 1997, na disciplina de Uso da Arma de Fogo, em diversos cursos da Brigada Militar, de diferentes níveis, destaco com grande importância e proponho para discussão, o seguinte aspecto para o ensino policial:
?- Ensinar exige a corporificação das palavras pelo exemplo.?
O conhecimento do manejo da arma, as munições, os fundamentos do tiro, a balística e outros, pouco ou quase nada adiantarão se não forem conectados a um exemplo. Ou seja, todo este conhecimento deve ser aliado com a simulação ao atendimento de uma ocorrência policial, bem como realizar análise de ocorrências policiais já atendidas.
Nesta simulação de atendimento de ocorrência policial, além da utilização da arma de fogo, irá se abordar: a observação (visão periférica, abordagem pessoal, armas impróprias...), utilização de proteção (progressão no terreno utilizando as construções ou obstáculos naturais...) e por fim, a decisão do uso da arma de fogo, se necessário for.
Até o policial decidir na utilização da arma de fogo, passará por outras áreas do conhecimento (emprego da sua voz, defesa pessoal, utilização do bastão policial, emprego de munição química, emprego de munição menos letal, ...), até chegar na utilização da arma de fogo.
Há mais de quinze anos atrás, quando ingressei na Brigada Militar, a disciplina de uso da arma de fogo, tinha o enfoque para o tiro de precisão, e não para o tiro policial. Até a disciplina tinha outro nome, que era: Armamento e Tiro. Nas instruções de Armamento e Tiro, o principal era acertar no centro do alvo (círculos concêntricos onde o menor círculo tem a maior pontuação). Na disciplina de Armamento e Tiro, as simulações de atendimento de ocorrência, não existiam, sendo assim, as demais áreas de conhecimento que anteriormente citei, não conectavam-se entre si (multidisciplinariedade e transversalidade).
Hoje em dia, felizmente, a instrução de uso da arma de fogo, prevê em seu conteúdo programático, a decisão de tiro, que somente pode ser realizada através da simulação ao atendimento de ocorrência policial. Os alvos, agora figuras humanas, são atiráveis ou não. Ao corpo discente, além dos exemplos, lhe é proporcionado a proximidade com a realidade. Colabora também com isto, a recente aquisição de um simulador de tiro virtual, onde o aluno interage com uma situação que lhe é apresentada em um telão. Após, o próprio equipamento permite que seja realizada uma revisão do atendimento da ocorrência policial, inclusive demonstrando o local onde foram realizados os disparos de arma de fogo, caso seja necessário.
Neste breve comentário, a prática da teoria é inserida no contexto da realidade em que o futuro policial irá atuar. Na certeza de que todos nós, com diferentes saberes, podemos contribuir para a formação do policial, o que mais podemos fazer para ensinar, sensibilizar o aluno, de que o emprego da arma de fogo deve ser encarado como o último recurso a ser utilizado?
Abraços a todos, espero colaborações..........
José Carlos Pacheco Ferreira
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